quinta-feira, 3 de julho de 2008

A perversão

A psicanalista e historiadora (que bela combinação de saberes!) Elisabeth Roudinesco deve estar a essa hora falando sobre Perversão na sexta edição da Festa Literária Internacional de Paraty. É um tema que urge.
Os atos perversos que ocorrem na sociedade chamam a atenção de toda a população, não só porque são comportamentos que fogem à norma, mas também por tangenciarem aspectos que estão presentes em cada um de nós, as pulsões destrutivas, perversas.
No entanto é interessante que se mantenha a idéia da diferença entre a pessoa que pratica o ato perverso e aquela que sente-se indignada com isso, pois é nessa diferença que se estrutura a existência da civilização. Mais especificamente, é na possibilidade de controle das pulsões que está a diferença entre civilização e barbárie.

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