quarta-feira, 24 de junho de 2009

O masoquismo feminino

A saída para a mulher atual parece não mais ser o masoquismo. Esclaresço: Desde Freud pensa-se que a mulher toma uma via masoquista rumo a seu mundo adulto. E dentre outros aspectos do masoquismo, salienta-se que para sair da casa dos pais, haveria de se casar e se submeter a um marido.
A mulher atualmente tem novas possibilidades de rumos e isso gera reflexos na sociedade: a nova estruturação da família, a nuance criada entre o que seja papel feminino e papel masculino, são alguns reflexos dessa nova postura da mulher.
Apesar das novas possibilidades para a mulher, para muitas ainda só é possível a via do masoquismo.
Estas sinceramente vislumbram uma vida feliz ao se imaginarem cuidando do marido e da família que venham a formar, e aos poucos vão se dando conta que se puseram numa armadilha difícil de sair... sem independência e muitas vezes sem estudo suficiente para ter uma alternativa a sua vida de dona-de-casa, elas se vêem atiradas no nada quando sofrem (e a palavra sofrer aqui ganha um sentido especial que é literalizado por elas) um abandono ou perda do marido.
Muitas vezes mesmo se submetendo a maus tratos e humilhações, não vislumbram outro caminho para suas vidas a não ser a permanência no mesmo estado de masoquista.
A construção de uma nova identidade e talvez de uma nova personalidade urge, livrar-se da armadilha e da zona de conforto desconfortável é uma transformação revolucionária muitas vezes necessária para proteger a vida de muitas mulheres..

Acerca da homossexualidade, do travestismo e do transexualismo

Há uma semana o país pôde mais uma vez olhar para a diversidade, e olhando pensar nela.

O que pensaram aqueles que participaram ao vivo engajados politicamente, os que participaram ao vivo curtindo a balada, os que foram só pra olhar de longe, os que só viram pela TV...?

Cada qual viu um recorte do que é o fenômeno, e forma um conceito sobre esse recorte.

Será que foi possível pensar sobre o desejo dessas pessoas? Que como todo mundo, quer viver suas possibilidades de felicidade e satisfação... e que como grupo minoritário luta para se fazer ver como que para instaurar uma marca indelével na sociedade, uma marca necessária para construir o caminho para a realização de seus desejos de felicidade e satisfação... caminho esse tão difícil enquanto ainda for necessária a "passeata gay", enquanto ainda for necessária a luta contra o preconceito.

Mas ainda é necessária!